O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), criado em 2009, é uma política pública voltada à habitação popular no Brasil. Retomado em 2023, o programa passou por reformulações para atender melhor às necessidades da população, priorizando construções em áreas urbanas bem localizadas, com acesso a transporte, saúde e educação.

Uma das principais novidades é a criação da Faixa 4, voltada para famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Essa faixa permite o financiamento de imóveis de até R$ 500 mil, com taxas de juros em torno de 10% ao ano. O governo planeja investir R$ 20 bilhões nessa modalidade, ampliando o acesso à moradia para a classe média.

Além disso, o programa inclui linhas de crédito para reformas habitacionais, com juros baixos, e incentiva a requalificação de imóveis urbanos, como prédios antigos em centros de cidades. Isso permite a revitalização de áreas degradadas e reduz a expansão desordenada para periferias.

As faixas do programa atendem famílias com diferentes faixas de renda, oferecendo desde subsídios de até 95% do valor do imóvel (Faixa 1) até financiamento facilitado sem subsídio (Faixa 3). A Faixa 4 representa um avanço ao incluir famílias de renda média, historicamente excluídas dos programas habitacionais.

O MCMV também tem sido usado para atender famílias em situação de emergência, como vítimas de enchentes. Em 2024, o programa superou a meta de contratos e, para 2025, conta com um orçamento de R$ 123,5 bilhões do FGTS, além de R$ 12 bilhões em subsídios.

O novo Minha Casa, Minha Vida reforça o compromisso do governo com a redução do déficit habitacional, inclusão social e melhoria das condições de vida da população.