O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) é uma das principais portas de entrada para a casa própria no Brasil. Além de oferecer subsídios e taxas de juros reduzidas, o programa também permite que os compradores utilizem o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou recursos próprios para dar entrada no financiamento do imóvel.

Uma das vantagens do MCMV é a flexibilidade na hora de compor a entrada. Quem possui saldo no FGTS pode usá-lo para abater o valor da entrada, desde que tenha no mínimo três anos de trabalho com carteira assinada (em uma ou mais empresas) e não possua outro imóvel residencial no município onde vive ou trabalha. O uso do FGTS reduz o valor financiado e, consequentemente, as parcelas mensais.

Outra opção é utilizar dinheiro próprio para a entrada. Mesmo com os subsídios oferecidos, em muitos casos é necessário complementar esse valor com recursos pessoais. Quanto maior a entrada, menor o valor financiado — o que significa parcelas mais acessíveis e menos juros ao longo do tempo.

É importante lembrar que o valor da entrada varia conforme a faixa de renda da família e o valor do imóvel. No MCMV, as faixas mais baixas (Faixa 1 e Faixa 2) contam com subsídios que podem cobrir boa parte da entrada, reduzindo o esforço financeiro inicial. Já nas faixas mais altas (Faixa 3 e Faixa 4), o uso do FGTS ou recursos próprios se torna mais relevante para facilitar a aprovação do crédito.

Seja com FGTS ou dinheiro em mãos, planejar bem a entrada é um passo essencial para garantir um financiamento mais tranquilo e acessível dentro do Minha Casa, Minha Vida.